segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Carta às nuvens do céu



Oh nuvem branca,
Quando criança achei que você era de algodão
Virei piloto, toquei as nuvens...
Peguei uma gripe no avião.

Oh nuvem negra,
Te adoro, te devoro nuvem nublada
Porque tu enches meu coração de esperança,
Uma esperança gelada
Pra você jogar em mim sua água molhada;
Trazer pra mim a rosa rosada pro meu jardim
E cantar a música do Alecrim.

Oh nuvem parda,
Nuvem gostosa da tarde
Que me inspira nos poemas de amor
Levando consigo a minha dor
Que no peito ficou.

E quando o pôr-do-sol cessa
Vem a nuvem que eu mais amo:
A nuvem albina.
Ela fica sem cor, sem melanina
Escondendo os segredos da noite
Sob a lua que nos ilumina.

E por ser branca,
Negra, parda, albina...
Que eu tenho a dizer:
“Seja bem-vinda
Ao nosso céu, sem preconceito
E cheio de vida.


William Coelho 
- Esse foi minha primeira poesia, se acharem ruim, por favor não me levem a mal.-
Link da música do Alecrim: http://www.youtube.com/watch?v=wYa94s3pLiE

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